A SIMAB – Sociedade Instaladora dos Mercados Abastecedores quer conhecer mais profundamente a realidade dos mercados abastecedores em Portugal, razão porque está a promover um estudo de opinião a partir das quatro plataformas sob sua gestão: Lisboa, Braga, Évora e Faro.
O estudo – desenvolvido pela “Pitagórica – Investigação e Estudos de Mercado, SA” – iniciou esta terça-feira (3) o trabalho de campo no Mercado Abastecedor da Região de Lisboa (MARL), devendo estar concluído até ao verão.
«Os mercados são espaços cada vez mais complexos, abertos a novos negócios e visitantes, onde o dinamismo é fundamental para defrontar os desafios que sistematicamente nos surgem», contextualiza o CEO do Grupo SIMAB, lembrando que «existe uma enorme falta de informação sobre comerciantes e clientes».
De acordo com Rui Paulo Figueiredo, para fazer qualquer abordagem estratégica «é necessário caracterizar aprofundadamente ambos os públicos», trabalho sem o qual não será possível «definir com sucesso os mercados do futuro».
«Compreender as perceções e expetativas dos operadores e clientes de cada um dos mercados» e «aprofundar o conhecimento qualitativo da experiência de contacto com o comércio aqui desenvolvido, identificando os pontos que são valorizados, bem como os travões dos mesmos», são, assim, os primeiros objetivos deste estudo.
A partir do inquérito que está a ser colocado à consideração do público-alvo, a “Pitagórica” pretende «analisar os pontos fortes e fracos decorrentes das experiências de cada mercado», «elucidar, gráfica e analiticamente, os atributos que mais contribuem para a satisfação» e «propor recomendações» à SIMAB.
Nos objetivos específicos relativos aos consumidores inscrevem-se, por exemplo, a «caracterização dos comportamentos de compra», a «frequência de compra», a «repartição de gastos por área alimentar», a «seleção do operador», a «avaliação dos tipos de comércio», ou os «fatores potenciadores e inibidores de compra nos mercados».
Já do ponto de vista dos operadores, os objetivos específicos apontam para a sua caracterização (da natureza jurídica ao volume de negócios ou à presença “web”), para a avaliação do negócio (da oferta à competitividade), e para o seu posicionamento (perspetiva face ao investimento ou face a horários e dias de abertura).